15.1.10

Em exibição



O LAÇO BRANCO de Michael Haneke

A acção decorre durante os 15 meses que precedem a I Guerra Mundial. A história é contada por um narrador que, tendo presenciado alguns dos factos, tenta encontrar fundamentos e justificações para os anos posteriores da História do seu país.
Numa aldeia remota, no Norte da Alemanha, vários incidentes vão retirar os seus habitantes da calma monotonia a que se habituaram. Esses eventos, de grande violência, parecem ser rituais punitivos justificados pela fervorosa religião protestante. Até que o professor da aldeia (Christian Friedel) começa a tentar perceber o terrível segredo por detrás de tudo...
Filmado a preto e branco, é, segundo as próprias palavras de Michael Heneke, um filme sobre "a origem de todo tipo de terrorismo, seja ele de natureza política ou religiosa".
Foi o grande vencedor da Palma de Ouro na 62.ª edição do Festival de Cannes e é o candidato alemão para o Óscar de melhor filme estrangeiro.

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NOVE de Rob Marshall

Guido Contini (Daniel Day-Lewis) é um famoso realizador que se vê confrontado com uma profunda crise de meia-idade. A sua criatividade ressente-se com os dilemas pessoais e, a meio de um filme, sente-se a desabar. E as sete mulheres da sua vida parecem só acrescentar desequilíbrio à sua já instável existência: a esposa dedicada (Marion Cotillard), a amante (Penélope Cruz), a musa dos seus filmes (Nicole Kidman), a melhor amiga (Judi Dench), uma jornalista de moda (Kate Hudson), uma prostituta (Stacy Ferguson) e, finalmente, a sua mãe (Sophia Loren).
Um filme de Rob Marshall, adaptado do famoso musical homónimo da Broadway e uma homenagem ao grande clássico "8 ½", em que Fellini se auto-retrata como um cineasta em crise.
O filme está nomeado para cinco Globos de Ouro (a 17 de Janeiro): melhor comédia, actor em comédia (Daniel Day-Lewis), actriz (Marion Cotillard), actriz secundária (Penélope Cruz) e tema original.

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SOBRE ÁGUA de Edgar Pêra, Rodrigo Areias, André Gil Mata e F. J. Ossang

«Esta sessão agrupa quatro filmes que partilham uma forma de criação e produção semelhante, independentemente do orçamento de cada um destes filmes ser radicalmente diferente. Agrupa duas gerações de realizadores diferentes que partilham as mesmas angústias, a mesma vontade de filmar, de não perder o poder mágico da película, de partilhar visões poéticas do nosso mundo. Escolhi estes quatro filmes pela convergência temática, e por serem filmes marcantes em mais uma fase do nosso processo enquanto colectivo.» Rodrigo Areias – Bando à Parte.

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in Cinecartaz Público e Medeia Filmes

13.1.10

projecção com banda sonora ao vivo @ Maria vai com as outras

in Maria vai com as outras

Festival Internacional de Cinema de Artes Performativas @ Contagiarte

Uma parceria com a associação TERRA NA BOCA

16 de Janeiro, Sábado, 22h30

Extensão da 1ª edição do FICAP decorrida em 2008 em Lisboa. Com uma selecção de filmes de Frederico Corado. (esta extensão da 1ª edição do FICAP prolongar-se-á até ao final de Janeiro de 2010, com projecções nos dias 23 e 30 de Janeiro, no Contagiarte).

FICAP é uma organização da Entrar em Palco - Associação Cultural com a colaboração do Museu Nacional do Teatro.


"So You Can Dance", de Nikos Dayandas e Stelios Apostelopoulos, 27m (Grécia)

O performer e coreografo italiano Luca Silvestrini vai até Atenas para criar o primeiro projecto coreográfico de dança comunitária da Grécia. Seguimos Luca enquanto visita infantários, escolas e lares de terceira idade para recrutar e aprovar os seus bailarinos.
Mas apenas uns dias antes do espectáculo, a situação entra em espiral para fora de controlo com as crianças a brincar, os mais idosos a esquecerem-se dos seus passos e os de meia-idade a começarem a entrar em lutas. Luca está à beira de um ataque de nervos.



"Lüber In Der Luft", de Anna-Lydia Florin, 81m (Suíça)

No seu trabalho, o artista de performance Heinrich Lüber convida-nos a integrar a poesia no nosso dia-a-dia. "Lüber nas alturas" é uma viagem ao mundo do artista de performance Heinrich Lüber, no qual questiona o mundano e transforma os sonhos em realidade.


12.1.10

JPN: Aos 30 anos, o "Fantas" está "em festa" e aposta no cinema português

De 22 de Fevereiro a 7 de Março, o cinema regressa ao Rivoli. A abertura do festival cabe a "Solomon Kane", de Michael J. Basset, com produção de Samuel Hadida, um dos convidados confirmados.

O Fantasporto comemora o seu 30.º aniversário e, apesar de não ser tempo para grandes farturas, o festival está "em festa". Afinal, "não é todos os dias que um evento cultural faz 30 anos", regozijou-se, esta segunda-feira, em conferência de imprensa, Mário Dorminsky, um dos directores do certame. "E com a mesma estrutura original!", alertou, apontando para os companheiros da organização Beatriz Pacheco Pereira e António Reis. (ver mais)

11.1.10

Ciclo de Cinema Português @ Faculdade Belas Artes

in AEFBAUP

Cineclube de Joane: Ciclo Marguerite Duras

ciclo Marguerite DURAS
(Janeiro e Fevereiro de 2010)


JANEIRO

12 de Janeiro de 2010 (3.ª feira)

MARGUERITE DURAS _ documentário de Solveig Nordlund (Suécia, 1995, 56’)
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HIROSHIMA MON AMOUR de Alain Resnais (França-Japão, 1959, 86 min.)

14 de Janeiro de 2010

AQUELE AMOR de Josée Dayan (França, 2001, 100 min.)
+
En Rachâchant Jean de Marie Straub e Daniele Huilet (França, 1982, 7 min.)


FEVEREIRO

18 de Fevereiro de 2010

INDIA SONG de Marguerite Duras (França, 1975, 120 min.)

19 de Fevereiro de 2010 (6.ª feira)

SON NOM DE VENISE DANS CALCUTTA DESERT de Marguerite Duras (França, 1976, 120 min.)
(NOTA: Sessão sujeita a confirmação)

20 de Fevereiro de 2010 (Sábado)

LA MUSICA, encenação de Solveig Nordlund
(+) sessões sujeitas a confirmação

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A encenação de La Musica por Solveig Nordlund (estreia no CCB em Janeiro, Casa das Artes em 20 de Fevereiro) deu-nos um óptimo pretexto para mergulhar no universo fascinante de Marguerite Duras. Exploraremos, através da programação de 5 sessões (distribuídas pelos meses de Janeiro e Fevereiro), alguns dos seus filmes fundamentais (India Song e o seu reverso: Son Nom de Venise Dans Calcutta Désert); será exibido um documentário de Solveig Nordlund com duas entrevistas a Duras, realizadas em 1985 e 1993; Hiroshima Mon Amour, realizado por Alain Resnais, um dos títulos maiores da história do Cinema e que Marguerite Duras considera seu (escreveu o argumento e assinou uma espécie de co-autoria) abrirá a programação; explorando uma das relações amorosas incontornáveis de Duras, marcada pela desmesura, exibiremos Aquele Amor, filme escrito por Yann Andréa, o companheiro dos últimos anos de Duras (os dois conheceram-se numa projecção de Índia Song e ele bombardeou-a com cartas, às vezes uma por dia, até iniciarem a relação).

Passarão por aqui todos os temas que os seus livros e os filmes desenvolveram: a memória da infância e da adolescência na Indochina (Duras afirma no documentário-entrevista que esse período é responsável pela produção de toda a sua obra), o colonialismo que imperava nesse território e que tanto a fascinou, os amores irrealizáveis, a solidão, a morte e a feminilidade. E claro, Marguerite Duras como o núcleo aglutinador da sua própria obra.

Ninguém melhor que a própria Duras definiria o seu Cinema e o que a impelia;

A propósito do díptico India Song/Son Nom de Venise Dans Calcutta Désert:

“Penso que é nessa escolha, de fazer Son Nom de Venise Dans Calcutta Désert, nesta ideia súbita – um dia acordo e digo-me: É necessário que faça esse filme -, esta enorme incongruência, é lá que estou se estou em algum lado. Se me quer definir, penso que é aí que é necessário procurar. Nesta aposta, nesta aposta que faço contra mim mesma, de desfazer aquilo que fiz. É aquilo que chamo avançar”.

DN: Cinema Nun'Álvares atrai os vizinhos

Histórica sala reabriu há cerca de três semanas e voltou a ser o único cinema tradicional da cidade

«O histórico Cinema Nun'Álvares voltou a acender as luzes há apenas três semanas, mas o balanço já é "muito positivo". A reabertura da sala portuense reavivou sentimentos nos cinéfilos que ali puderam ver filmes até Janeiro de 2006 - data em que a despedida se fez dos sons e imagens de Oliver Twist, de Roman Polansky -, mas está também a suscitar o empenho de moradores e organismos em redor. "Trabalhamos já com a Associação de Estudantes das Faculdades aqui à volta e as pessoas têm vindo ao nosso encontro para propor actividades e parcerias. Tem sido muito interessante", diz Elias Macovela, o jovem empresário angolano responsável pelo renascer do Nun'Álvares... » (ver mais)