CURSO DE SILÊNCIO, Vera Mantero e Miguel Gonçalves Mendes, Portugal,45’, 2007
CHANGING STEPS, Elliot Caplan e Merce Cunningham, 1989, EUA, 35' Companhia de Merce Cunningham
«A sessão contará com a presença da coreógrafa Vera Mantero, do programador do Festival Circular Paulo Vasques e da programadora de dança Ana Cristina Vicente.
CURSO DE SILÊNCIO é o título de um livro de Maria Gabriela Llansol, publicado em 2004. É também o nome (e o apelo?) de um filme-viagem ao imaginário da escritora que tem como veículo o imaginário da coreógrafa (e aqui intérprete e realizadora) Vera Mantero. Este objecto que aqui convosco queremos partilhar e os imaginários que lá se cruzam, apresentam-se, eles mesmos, como fruto de uma certa ideia de cinema poético que em Portugal teve como expoente máximo os praticantes-pesquisadores Reis-Cordeiro. São também estes emaranhados de vias-veias que o ciclo O SABOR DO CINEMA, modesta mas singelamente, se propõe penetrar. Porque - e aqui entra o contributo maior de Merce Cunningham, cuja obra evocamos exibindo CHANGING STEPS - a narrativa do vivo (no sentido biológico, histórico e em todas as outras possíveis acepções) bem como as suas figuras («naturais» ou «culturais») não cabem dentro dos limites que espartilham os tempos e os modos que o humano, por conforto (de quem?), territorializa como artes. Onde brinca secretamente uma criança poderia talvez pulsar não toda a escrita, não toda a dança, mas toda a decisão e indecisão de escrever-dançar.»
CHANGING STEPS, Elliot Caplan e Merce Cunningham, 1989, EUA, 35' Companhia de Merce Cunningham
«A sessão contará com a presença da coreógrafa Vera Mantero, do programador do Festival Circular Paulo Vasques e da programadora de dança Ana Cristina Vicente.
CURSO DE SILÊNCIO é o título de um livro de Maria Gabriela Llansol, publicado em 2004. É também o nome (e o apelo?) de um filme-viagem ao imaginário da escritora que tem como veículo o imaginário da coreógrafa (e aqui intérprete e realizadora) Vera Mantero. Este objecto que aqui convosco queremos partilhar e os imaginários que lá se cruzam, apresentam-se, eles mesmos, como fruto de uma certa ideia de cinema poético que em Portugal teve como expoente máximo os praticantes-pesquisadores Reis-Cordeiro. São também estes emaranhados de vias-veias que o ciclo O SABOR DO CINEMA, modesta mas singelamente, se propõe penetrar. Porque - e aqui entra o contributo maior de Merce Cunningham, cuja obra evocamos exibindo CHANGING STEPS - a narrativa do vivo (no sentido biológico, histórico e em todas as outras possíveis acepções) bem como as suas figuras («naturais» ou «culturais») não cabem dentro dos limites que espartilham os tempos e os modos que o humano, por conforto (de quem?), territorializa como artes. Onde brinca secretamente uma criança poderia talvez pulsar não toda a escrita, não toda a dança, mas toda a decisão e indecisão de escrever-dançar.»