9.1.10

Cineclube de Economia: votação

cineclubeeconomia.blogspot.com/2010/01/votacao

Mais uma vez decidimos por ao escrutínio dos nossos espectadores (actuais e futuros) a programação do Cineclube para o próximo semestre. O método é idêntico ao do semestre passado: os filmes mais votados farão parte da programação do III Ciclo, que começará em Março e terminará em Junho.

A novidade prende-se com a selecção de três filmes não sujeitos a votação e cujas sessões terão uma preparação mais elaborada da nossa parte; são os seguintes:

O Homem da Câmara de Filmar (1929), Dziga Vertov
Ikiru (1952), Akira Kurosawa
O Regresso (2003), Andrei Zvyagintsev

Até Março, bons exames e bons filmes!

in
Cineclube de Economia

7.1.10

Em exibição


ESTRELA CINTILANTE de Jane Campion

Em 1818, o jovem poeta inglês John Keats (Ben Whishaw) apaixona-se pela sua vizinha Fanny Brawne (Abbie Cornish) sem imaginar como isso irá mudar a sua vida. Apesar de terem muito pouco em comum, - ele um poeta romântico, ela uma estudante de moda pouco dada à literatura - a grave doença do irmão mais novo de John aproxima-os. Essa amizade, que rapidamente se transforma num amor sem limites, tendo a poesia como linguagem, acaba por tornar-se uma obsessão difícil de aceitar por todos os que os rodeiam. Mas, apesar de todas as contrariedades, só a doença e morte prematura de John Keats terá o poder de os separar.
Um filme biográfico, realizado por Jane Campinon, cujo título original se inspira em Bright Star: Love Letters and Poems of John Keats to Fanny Brawne, uma colectânea de cartas de amor e poemas do próprio escritor dedicados ao amor da sua vida.

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CINZAS E SANGUE de Fanny Ardant

Exilada em Marselha após o assassínio do seu marido, dez anos antes, Judith (Ronit Elkabetz) decide ceder aos desejos dos seus três filhos e regressar à Roménia, o seu país natal, para a celebração do casamento de uma prima que reunirá todo o clã. De volta a casa, Judith cedo compreende as razões que a levaram ao afastamento e porque se recusou durante todos estes anos a rever a família. Mas este reencontro familiar será tudo menos pacífico. Velhos ressentimentos, ódios e inimizades renascem...
Um drama familiar escrito e realizado por Fanny Ardant.

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O SÍTIO DAS COISAS SELVAGENS de Spike Jonze

Max (Max Records) é um menino igual aos outros. Porque não compreende o mundo dos adultos, acha-se sempre vítima das suas injustiças. Depois de uma discussão mais acesa com a sua mãe é posto de castigo no seu quarto. É então que decide fugir para "O Sítio das Coisas Selvagens", uma floresta encantada, onde encontra medonhas criaturas que, tal como ele próprio, têm grande dificuldades em lidar com as suas emoções e sentimentos. Lá, ele vai tornar-se no líder das criaturas, compreendendo por fim, como é difícil conciliar os desejos e opiniões de muitas cabeças diferentes.
Uma história sobre monstros, enormes e horríveis, que se tornam os grandes companheiros dos meninos que querem aterrorizar.
Realizado por Spike Jonze, baseia-se no clássico infantil com o mesmo nome de Maurice Sendak que, neste filme, entra como produtor ao lado de Tom Hanks.

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in Cinecartaz Público

3.1.10

Em exibição



Um Profeta de Jacques Audiard

Malik El Djebena (Tahar Rahim), de 19 anos, é um pequeno delinquente que se vê condenado a seis anos numa prisão francesa. Árabe, analfabeto, de aparência frágil e desprotegida, Malik apenas pensa em sobreviver à violência de uma prisão dominada por César Luciani (Niels Arestrup), o líder de um poderoso gang corso.
Mas os seis anos de cativeiro transformarão Malik: através da criação de laços, negócios e traições com o resto dos encarcerados, o jovem vai construindo uma nova identidade - a de chefe de uma nova organização criminosa.
O filme de Jacques Audiard ("De Tanto Bater o Meu Coração Parou", "Nos Meus Lábios" e "Um Herói Muito discreto") ganhou o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes de 2009 e é o candidato francês ao Óscar de melhor filme estrangeiro.

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Andando de Hirokazu Koreeda

Japão. Um dia quente de Agosto. Todo o clã reúne-se na velha casa de família, num evento anual em honra de Junpei, o filho mais velho, que morreu há 15 anos num acidente. Nessas 24 horas todos se analisam, a si próprios e aos outros, especulando como seriam as suas vidas se a trágica morte não tivesse ocorrido.
São muitos os ressentimentos e muitas as formas de cobrança numa família desunida e disfuncional que tem aqui a grande oportunidade de mudar o que não está bem. Um drama familiar sobre o amor, o ressentimento e, essencialmente, sobre o arrependimento, filmado pelo japonês Hirokazu Koreeda, numa homenagem aos seus próprios pais já falecidos.

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Coco Chanel e Igor Stravinsky de Jan Kounen

A história da relação entre Coco Chanel (Anne Mouglalis), mestre da alta-costura que fundou um dos maiores impérios do luxo mundial, e o compositor Igor Stravinsky (Mads Mikkelsen) pouco após a Revolução Russa.
Em 1920, Chanel encontra-se numa fase de luto pela morte do seu companheiro Boy Capel, após o trágico acidente que lhe roubou a vida. É nesta altura que a estilista conhece Stravinsky, exilado da nova União Soviética e recém-chegado a Paris. Oferece então a sua casa de campo para abrigar o músico, a sua mulher tuberculosa e os seus quatro filhos. Deste convite, nasce uma relação muito próxima entre os dois.
Realizado pelo holandês Jan Kounen, foi o filme de encerramento do Festival de Cannes de 2009.

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Cinecartaz Público