28.1.10

Em exibição


INVICTUS de Clint Eastwood

«África do Sul, 1994. Nelson Mandela sai Presidente das primeiras eleições inter-raciais e inicia a árdua missão de sarar as feridas de 42 anos de "apartheid": as suas e as de todo um país.
Com a ajuda de François Pienaar (Matt Damon), capitão da Selecção sul-africana de râguebi, Mandela (Morgan Freeman) inspira um país inteiro, ainda consumido pela divisão entre negros e afrikaners (descendentes dos colonos europeus). Confiante que poderia pôr todos a olhar na mesma direcção, Mandela usa a equipa dos Springboks como símbolo da união nacional, levando-a até à final do Campeonato do Mundo de Râguebi de 1995. É então que, contra todas as probabilidades, África do Sul vence a partida contra a fortíssima formação da Nova Zelândia e torna-se campeã do mundo.
Uma história verídica, realizada por Clint Eastwood, que mostra como a inspiração para algo grandioso pode ser encontrada nas pequenas conquistas de um povo.» in CCPúblico

ANTICRISTO de Lars Von Trier

«Após a trágica e acidental morte do seu único filho, um casal (Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg) retira-se para uma cabana isolada no bosque. Aí, esperam conseguir ultrapassar a dor e resgatar o casamento. Ele, psicoterapeuta, tenta arrancar a mulher do torpor em que se encontra, ajudando-a a enfrentar o desgosto. Mas, ela, sentindo-se profundamente culpada pela morte da criança, está a um passo da loucura. E a cabana, outrora chamada de "Éden" por ser um lugar de felicidade e beleza, torna-se a representação do medo e da loucura, levando a mulher a ultrapassar todos os limites do possível.
Um filme sobre o sexo e a culpa dividido em prólogo, epílogo e quatro capítulos: "Luto", "Dor", "Desespero" e "Os Três Mendigos". Realizado por Lars Von Trier ("Ondas de Paixão", "Dancer In The Dark", "Dogville"), foi a obra choque da 62.ª edição do Festival de Cannes, de onde Gainsbourg saiu com o prémio de melhor actriz.» in CCPúblico

A BELA E O PAPARAZZO de António-Pedro Vasconcelos

«Mariana (Soraia Chaves) é uma actriz de TV a passar por uma fase particularmente complicada: a novela onde participa está a perder audiência, as filmagens não correm como o esperado e a sua vida privada parece saída de um romance de cordel. Apesar disso, e por culpa dos paparazzi, que a perseguem dia e noite, continua sob os holofotes da imprensa cor-de-rosa e a aparecer continuamente nas capas das revistas do coração. João (Marco D'Almeida) é um paparazzo que vive escondido atrás de uma câmara e que faz da devassa da vida das estrelas o seu ganha-pão. Até que o inesperado acontece: Mariana e João conhecem-se e apaixonam-se.
A partir daí, ele vai provar do seu próprio veneno, pois é o romance de ambos a ser tema de capa de todas as publicações. Agora, o grande problema de João será fazer com que Mariana não descubra a sua verdadeira identidade e, como isso não fosse suficiente, resolver as constantes complicações dos seus dois extravagantes amigos (Nuno Markl e Pedro Laginha).
Uma comédia romântica de António-Pedro Vasconcelos, que tenta rever os valores da imprensa dita cor-de-rosa, as suas verdades e mentiras, e a forma como interfere com a vida de uma celebridade.» in CCPúblico

CICLO ERIC ROHMER - OS OUTROS SOMOS NÓS (programação)

«A Medeia Filmes organiza, de 28 de Janeiro a 3 de Fevereiro, no Teatro do Campo Alegre, uma espécie de ciclo Eric Rohmer 2ª parte, dando a ver a totalidade dos filmes destas duas séries. ERIC ROHMER: «OS OUTROS SOMOS NÓS» (título a partir do artigo de Luís Miguel Oliveira no Público: “quem faz ‘moral’ nos filmes de Rohmer, a todo o momento, são as personagens. Rohmer só mostra. Agradecemos-lhe por isso: 50 anos a mostrar a moral dos outros, para que descubramos que os outros, afinal, somos nós.”)
Teremos assim a oportunidade de (re)visitar títulos célebres como Ma Nuit chez Maude / A Minha Noite em Casa de Maude, Le Genou de Claire / O Joelho de Claire, Pauline à la plage / Paulina na Praia, Le Rayon Vert / O Raio Verde. Um total de 12 filmes onde estão, “em perfeita sintonia e ridente paradoxo, os dois grandes vectores da aproximação rohmeriana do cinema. Por um lado, a vontade quase documental de agarrar a realidade (e esta tanto pode ser um brilho na pele de Arielle Dombasle como a cintilação do sol no momento em que se põe, o rumor das ruas de Paris, como a placidez tépida da lua nos céus); por outro, o gosto pela construção, construção do argumento como uma teia, construção de diálogos como esgrima ou enleio, ou tão só mise-en-scène, quer dizer, a arte de compor os planos e os ligar – em resumo, artifício, quando não artificialismo. Desta conjugação mágica se faz a intemporal sedução que estes filmes destilam.” [Jorge Leitão Ramos, Expresso]» in Medeia Filmes

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